Cai...tropecei nas sessenta e quatro lágrimas que construíram as escadas da tristeza do meu coração, não me doí nada por fora pois estou destruída por dentro, tenho medo de me afogar na minha dor, tenho medo de me perder de deixar de sonhar.
Olho para o céu e chego a pedir que um anjo me abrace, e me leve pois sinto que não pertenço aqui, dentro de mim apenas cinzas daquilo que já fui, dos sorrisos das gargalhadas, dos amigos, dos amores.
Sou agua, sou fumo, sou um volume que apenas ocupa espaço.
Na rua vejo os sem abrigo, e não vejo diferença entre eles e aquilo que eu sou, ambos somos trapos de uma vida passada, ambos somos nada!!!!
No parapeito da janela um pombo olha para mim, como se me quisesse dizer algo, tento chegar junto dele partilhando as minhas ultimas migalhas, ele voou para minha mão e aninhou-se, fechou os olhos e ali ficou até eu ter a minha mão como o resto de mim, dormente, ao tentar fazer passar o resto do meu sangue por entre os dedos ele voou, conseguiu arrancar de mim um pequeno sorriso, com a sensação de ter arranjado ali um pequeno amigo!!!
Fiquei ali, aquele seria o meu canto, até que o tal anjo me venha abraçar!!!
Vou contando as pastilhas no chão, os cães que ladram, os aviões que passam, as pessoas que gritam ou simplesmente passam. E assim o tempo passa por mim, as rugas, as unhas que começam a perder o brilho, o cabelo que deixa de ser liso, a voz que deixa um rasto pastoso, em alguns momentos, o sorriso de uma criança, um aconchego da alma, uma lágrima, um sorriso...
Olho para o céu e chego a pedir que um anjo me abrace, e me leve pois sinto que não pertenço aqui, dentro de mim apenas cinzas daquilo que já fui, dos sorrisos das gargalhadas, dos amigos, dos amores.
Sou agua, sou fumo, sou um volume que apenas ocupa espaço.
Na rua vejo os sem abrigo, e não vejo diferença entre eles e aquilo que eu sou, ambos somos trapos de uma vida passada, ambos somos nada!!!!
No parapeito da janela um pombo olha para mim, como se me quisesse dizer algo, tento chegar junto dele partilhando as minhas ultimas migalhas, ele voou para minha mão e aninhou-se, fechou os olhos e ali ficou até eu ter a minha mão como o resto de mim, dormente, ao tentar fazer passar o resto do meu sangue por entre os dedos ele voou, conseguiu arrancar de mim um pequeno sorriso, com a sensação de ter arranjado ali um pequeno amigo!!!
Fiquei ali, aquele seria o meu canto, até que o tal anjo me venha abraçar!!!
Vou contando as pastilhas no chão, os cães que ladram, os aviões que passam, as pessoas que gritam ou simplesmente passam. E assim o tempo passa por mim, as rugas, as unhas que começam a perder o brilho, o cabelo que deixa de ser liso, a voz que deixa um rasto pastoso, em alguns momentos, o sorriso de uma criança, um aconchego da alma, uma lágrima, um sorriso...
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