Existem momentos em que perdemos o chão, mas temos que arranjar força para continuar a andar.
Existem momentos em que perdemos o ar, mas temos que arranjar força para continuar a respirar.
Existem momentos em que perdemos tudo, e temos que voltar a nascer.
A vida é dura e não nos permite viver como queremos, apenas podemos imaginar o que seria a nossa vida se podessemos viver.
Olho em vão para o infinito à procura de como seria, como queria , como poderia ser. Olho mas não vejo nada, apenas um tremendo aperto no peito, vasculha os meus sentimentos, um sentimento amargo, irritante, que me invade, que me dá vontade de fugir, de me agarrar aquele que seria o meu momento.
Todos temos aquele momento, que passa uma vez em cada década, quando passa, quando não fica preso na curva da falta de coragem, todos temos aquela coragem mas...não percebemos qual o momento exato para a utilizar.
Não vou chorar, pelo menos para fora, não vou gritar, vou simplesmente cair, ficar de joelhos no chão e passar as mãos pela gravilha que não aguentou o meu peso, e pensar, pensar em ti!!!!
Sorriso elétrico, um caminhar alegre e despreocupado. Senti segurança no teu abraço, uma vontade tremenda de amar, de agarrar e não soltar mais. A tua voz é um regresso à infância, uma ligação que amarra quem se aproxima e mesmo sabendo que queres que amas, que desejas, deixas fluir, abres a porta da gaiola e esperas que volte!! A vontade de voltar é tremenda, o teu abraçar é meigo, a tua respiração tremula faz com que sejas abraçada como se esse abraço fosse o último!!! Não te quero perder, sei que o tempo foi pouco, sei que tal como eu querias mais, querias viver no nosso mar de sorrisos e não pensar em mais nada nem ninguém!! Tudo foi bom, podemos tentar novamente, e ficarmos ébrios pela força da nossa vontade! Não vou fugir, não vou ficar, vou simplesmente deixar fluir e pedir uma resposta ao tempo! Esse tempo que voa quando estou perto de ti, e que me sufoca quando estou distante! Quero, sim quero mais momentos, quero mais desejos, mais gargalhadas, no final...o nosso ...
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