Sempre te trataram como um pedaço de papel, escreveram as mais lindas histórias, amassaram e deitaram fora. Mas tu sempre firme aos poucos foste voltando a tua possível forma inicial, destroçada com a vida, com o conforto que sentiste nos braços de quem te contou mil aventuras te prometeu outras tantas histórias.
Voltaste a dançar com o vento, com a melodia das aves, com as batidas das tuas lágrimas. A tua cabeça voltou a pousar nos teus ombros, o teu olhar voltou a estar confiante, o teu sorriso saiu aos poucos, novamente da caixa.
O medo vivia em cada suspiro, só de te olharem os teus dedos tremem, quando te tocam o suor tenta romper essa pele delicada, a voz essa ainda está presa nas profundezas, tentas aos poucos oferecer uma caricia, um abraço, um és lindo, a palavra amo-te essa ainda está acorrentada, a folha de papel está aínda sensível a ser novamente amassada, desta vez...o amo-te dele era verdadeiro, ele também estava preso a uma história antiga, uma história em nada diferente da dela, uma história que deu um oportunidade aos dois, que não passou disso pois ambos tiveram medo de avançar, de soltar a âncora que os prende ao passado.
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