Um dia acordei e estava no fundo de um buraco, via um ponto de luz distante que me fazia calcular a distância em muitos metros. Um buraco frio, escuro com bastantes raízes de árvores umas mais velhas outras mais novas, algumas plantas pequenas teimavam em sobressair em lutar para ganhar o seu espaço, a sua independência.
Larvas muitas de todos os tamanhos, e mais alguns seres rastejantes.
Eu estava ali a pensar se estava a meio de um sonho ou no início de um pesadelo, apenas me restava esperar, esperar pelo acordar ou pela continuação daquilo que seriam longas horas ou semanas de isolamento.
Tentei gritar mas, os meus gritos eram abafados pela enorme quantidade de terra. Quanto mais pensava na situação, mais sentia as batidas do meu coração a transpiração aumentava e até o nervosismo por enquanto miudinho, tentei subir, depressa regressei com mais alguns arranhões.
Alguém deveria dar pela minha falta e seguir algumas das minhas rotinas aquelas rotinas que eu tanto evitava, olhava para aquele ponto de luz e pensava, que nunca tinha dado valor a um céu inteiro ao meu dispor.
Deu para pensar em todos aqueles que alimentavam o meu eu, deu para chorar, para cantar, rezar e para simplesmente fechar os olhos e esperar.
Senti a tua mão a percorrer as minhas costas, ouvi a tua voz a dizer para não desistir, ouvi as batidas apaixonadas do teu coração, senti os teus beijos, o aroma do teu corpo.
A cada pensamento a cada sentimento, parecia ver a luz cada vez mais perto, a terra ficava mais seca as raízes mais fortes. As larvas ganhavam cor, já conseguia ver ao pormenor a sua espécie.
Tentei agarrar as raízes e começar a subir, a cada raiz percebi que era um sentimento, cada pedaço de terra vida, cada entrada de ar uma esperança.
Passados alguns dias sai do buraco, deitado nas ervas aproveitei para sentir a vida, para viajar nos meus pensamentos, para aproveitar o que está á minha volta, depois já de pé caminhei sem olhar para trás.
Por fim acordei e estava ali, onde sempre estava mas, com sentido de missão, vontade de lutar e esquecer todos os buracos da vida!!!
Larvas muitas de todos os tamanhos, e mais alguns seres rastejantes.
Eu estava ali a pensar se estava a meio de um sonho ou no início de um pesadelo, apenas me restava esperar, esperar pelo acordar ou pela continuação daquilo que seriam longas horas ou semanas de isolamento.
Tentei gritar mas, os meus gritos eram abafados pela enorme quantidade de terra. Quanto mais pensava na situação, mais sentia as batidas do meu coração a transpiração aumentava e até o nervosismo por enquanto miudinho, tentei subir, depressa regressei com mais alguns arranhões.
Alguém deveria dar pela minha falta e seguir algumas das minhas rotinas aquelas rotinas que eu tanto evitava, olhava para aquele ponto de luz e pensava, que nunca tinha dado valor a um céu inteiro ao meu dispor.
Deu para pensar em todos aqueles que alimentavam o meu eu, deu para chorar, para cantar, rezar e para simplesmente fechar os olhos e esperar.
Senti a tua mão a percorrer as minhas costas, ouvi a tua voz a dizer para não desistir, ouvi as batidas apaixonadas do teu coração, senti os teus beijos, o aroma do teu corpo.
A cada pensamento a cada sentimento, parecia ver a luz cada vez mais perto, a terra ficava mais seca as raízes mais fortes. As larvas ganhavam cor, já conseguia ver ao pormenor a sua espécie.
Tentei agarrar as raízes e começar a subir, a cada raiz percebi que era um sentimento, cada pedaço de terra vida, cada entrada de ar uma esperança.
Passados alguns dias sai do buraco, deitado nas ervas aproveitei para sentir a vida, para viajar nos meus pensamentos, para aproveitar o que está á minha volta, depois já de pé caminhei sem olhar para trás.
Por fim acordei e estava ali, onde sempre estava mas, com sentido de missão, vontade de lutar e esquecer todos os buracos da vida!!!
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