Parti numa barcarola em busca do que perdi, o mar estava revolto tanto como os meus pensamentos. Anoiteceu e eu coberta por uma capa de sal a mesma capa que escondia os meus tormentos, que me separava daqueles que gostam de mim tal como eu gosto deles mas...
Eu não consigo afastar estas ondas enormes que me cobrem, o sol tenta romper e eu continuo fechada no meio da neblina, onde andas, onde te escondes-te, eu quero voltar mas não o consigo voltar sem ti. Eu quero romper esta capa de sal, mas não tenho forças, preciso de um sinal de um som, de...já nem chorar consigo estou seca estou derrubada, como uma árvore que levou com os ventos de norte uma vida inteira. Como posso eu regressar se tu eras o meu norte, não existe vida sem um norte. Como posso eu viver sem vida, sem a luz dos teus olhos, aparece trepando estas ondas. Dou tudo por um adeus, pois nem isso me deste, dou tudo pelas nossas brigas, pelas longas horas que ficavas ausente. Dou tudo por pouco, que é mais que nada!!!!
Dou comigo a fazer jogos a dois que tu querias fazer e que eu não achava graça, a dar longos passeios junto ao rio que antes te dizia que não gostava!!! Foi uma vida cheia de respostas negativas, de lágrimas sem sentido, que eu agora quero libertar e já não as tenho.
Não sei se foi uma vida, pois eu não te deixei viver eu não vivi. Tinha o meu coração preso a um tipo de amor que só eu vivia, tu vivias como um pássaro numa gaiola que queria gritar mas, para não me magoares cantavas de noite e de dia.
Ate na partida, acordei contigo frio a meu lado, tinhas um sorriso lindo nos lábios e no papel que estava junto a ti, uma única palavra... vive!!!!
Eu não consigo afastar estas ondas enormes que me cobrem, o sol tenta romper e eu continuo fechada no meio da neblina, onde andas, onde te escondes-te, eu quero voltar mas não o consigo voltar sem ti. Eu quero romper esta capa de sal, mas não tenho forças, preciso de um sinal de um som, de...já nem chorar consigo estou seca estou derrubada, como uma árvore que levou com os ventos de norte uma vida inteira. Como posso eu regressar se tu eras o meu norte, não existe vida sem um norte. Como posso eu viver sem vida, sem a luz dos teus olhos, aparece trepando estas ondas. Dou tudo por um adeus, pois nem isso me deste, dou tudo pelas nossas brigas, pelas longas horas que ficavas ausente. Dou tudo por pouco, que é mais que nada!!!!
Dou comigo a fazer jogos a dois que tu querias fazer e que eu não achava graça, a dar longos passeios junto ao rio que antes te dizia que não gostava!!! Foi uma vida cheia de respostas negativas, de lágrimas sem sentido, que eu agora quero libertar e já não as tenho.
Não sei se foi uma vida, pois eu não te deixei viver eu não vivi. Tinha o meu coração preso a um tipo de amor que só eu vivia, tu vivias como um pássaro numa gaiola que queria gritar mas, para não me magoares cantavas de noite e de dia.
Ate na partida, acordei contigo frio a meu lado, tinhas um sorriso lindo nos lábios e no papel que estava junto a ti, uma única palavra... vive!!!!
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