Não vaz por ai...
A rua está escura, o chão está frio, tu estás descalça e só. Despida de qualquer sentimento, de qualquer pensamento, tento controlar a minha mente mas...em vão, caminhamos as duas por locais que desconhecemos completamente!
Sinto qualquer coisa a entrar dentro de mim, enrolada nos lençóis, sinto prazer, as folhas no chão encondem ramos que me ferem os pés, não sei onde estou, sinto a tua mão a acarinhar a minha face mas, sinto o vento forte que me faz cambalear. A noite está escura e quase a chuviscar, sinto o calor no meu corpo e oiço as tuas gargalhadas, os teus cabelos, o emaranhado dos cabelos nos ramos de uma árvore que balança, numa dança irritante. Sinto a tua mão e as voltas que damos na nossa valsa.
Estou aqui descalça, só, com o coração a pedir companhia, somos tantos e tão amigos, brincamos por entre as cortinas transparentes que voam com a brisa que vem do mar.
Onde estou???
Para onde vamos? Sinto o calor na minha pele, oiço as ondas a bater nas rochas, sobre a minha face começa a cair a chuva, as folhas voam, o silêncio faz um barulho ensurdecedor!!!
Vem meu amor, vamos contemplar a beleza que nos envolve, onde deixei as minhas roupas, os meus sapatos, onde me perdi?
Só quero estar só não peço mais nada, adoro a maneira como me olhas, é como se os nossos corpos se unissem. Onde...como, não sei, talvez.
Não...o que se passa com este labirinto de pensamentos? Adoro sentir a tua respiração no meu pescoço, não vejo nada, ninguém me deixa como tu, o ar parece sufocar-me, sinto os ramos a arranhar as minhas pernas, sinto as tuas mãos nas minhas mãos, sinto a chuva...não sinto nada, não vás por ai!!!!
Ramgi Brito
A rua está escura, o chão está frio, tu estás descalça e só. Despida de qualquer sentimento, de qualquer pensamento, tento controlar a minha mente mas...em vão, caminhamos as duas por locais que desconhecemos completamente!
Sinto qualquer coisa a entrar dentro de mim, enrolada nos lençóis, sinto prazer, as folhas no chão encondem ramos que me ferem os pés, não sei onde estou, sinto a tua mão a acarinhar a minha face mas, sinto o vento forte que me faz cambalear. A noite está escura e quase a chuviscar, sinto o calor no meu corpo e oiço as tuas gargalhadas, os teus cabelos, o emaranhado dos cabelos nos ramos de uma árvore que balança, numa dança irritante. Sinto a tua mão e as voltas que damos na nossa valsa.
Estou aqui descalça, só, com o coração a pedir companhia, somos tantos e tão amigos, brincamos por entre as cortinas transparentes que voam com a brisa que vem do mar.
Onde estou???
Para onde vamos? Sinto o calor na minha pele, oiço as ondas a bater nas rochas, sobre a minha face começa a cair a chuva, as folhas voam, o silêncio faz um barulho ensurdecedor!!!
Vem meu amor, vamos contemplar a beleza que nos envolve, onde deixei as minhas roupas, os meus sapatos, onde me perdi?
Só quero estar só não peço mais nada, adoro a maneira como me olhas, é como se os nossos corpos se unissem. Onde...como, não sei, talvez.
Não...o que se passa com este labirinto de pensamentos? Adoro sentir a tua respiração no meu pescoço, não vejo nada, ninguém me deixa como tu, o ar parece sufocar-me, sinto os ramos a arranhar as minhas pernas, sinto as tuas mãos nas minhas mãos, sinto a chuva...não sinto nada, não vás por ai!!!!
Ramgi Brito
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