Estava eu ali pendurada, a baloiçar ao sabor do vento, ao sabor do tempo.
Estava eu ali, ou pelo menos pensava que estava pois sentir já não sentia nada, não sei se é tristeza isto que me envolve, nem sei se é dor pois tal é a dormência do meu corpo.
Olho para o céu e sinto um desejo profundo de me transformar numa borboleta, e poder voar contra o sol e...simplesmente desaparecer. As nuvens dançam abraçam-me o pensamento, e fazem-me aquela cama em que eu adormecia na minha infância.
Onde estou eu? Não é fácil viver sem saber onde estou, dou por mim a pensar em todos os momentos mágicos que vivi, contigo, com o João, o Manuel, a Bianca, o Francisco e tantos outros que fizeram parte da minha carapaça.
Agora a minha pele está frágil, perdeu a batalha com o tempo, perdeu uma luta que travou comigo, o meu cabelo deixou de brilhar ao sol, as minhas mãos tremem os meus pés já não dançam.
Após um baloiçar mais forte caí e senti uma leveza tremenda, uma calma enorme, um aconchegar terno e carinhoso, como aquele que a minha mãe me dava enrolada no seu xaile. Senti que esta queda me levantou e que ali estava eu pronta para acordar para a vida, para os meus sonhos, para o João, o Manuel, a Bianca, o Francisco para todos mas, em especial para mim.
O meu cabelo começou a brilhar, as minhas mãos deixaram de tremer, e eu comecei a dançar, a viver.
Agora sou uma borboleta e quero voar, voar para a vida...
Estava eu ali, ou pelo menos pensava que estava pois sentir já não sentia nada, não sei se é tristeza isto que me envolve, nem sei se é dor pois tal é a dormência do meu corpo.
Olho para o céu e sinto um desejo profundo de me transformar numa borboleta, e poder voar contra o sol e...simplesmente desaparecer. As nuvens dançam abraçam-me o pensamento, e fazem-me aquela cama em que eu adormecia na minha infância.
Onde estou eu? Não é fácil viver sem saber onde estou, dou por mim a pensar em todos os momentos mágicos que vivi, contigo, com o João, o Manuel, a Bianca, o Francisco e tantos outros que fizeram parte da minha carapaça.
Agora a minha pele está frágil, perdeu a batalha com o tempo, perdeu uma luta que travou comigo, o meu cabelo deixou de brilhar ao sol, as minhas mãos tremem os meus pés já não dançam.
Após um baloiçar mais forte caí e senti uma leveza tremenda, uma calma enorme, um aconchegar terno e carinhoso, como aquele que a minha mãe me dava enrolada no seu xaile. Senti que esta queda me levantou e que ali estava eu pronta para acordar para a vida, para os meus sonhos, para o João, o Manuel, a Bianca, o Francisco para todos mas, em especial para mim.
O meu cabelo começou a brilhar, as minhas mãos deixaram de tremer, e eu comecei a dançar, a viver.
Agora sou uma borboleta e quero voar, voar para a vida...
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